sábado, 17 de maio de 2014

Linhas Entrecortadas - Fragmentos de uma mente confusa



Sabe aquelas histórias clichês de adolescentes, escrevendo no diário, sobre o garoto lindo que a ignora, sobre a amiga que já transou ou já menstruou ou sobre as brigas com a mãe que descobriu que ela fuma ou que já não é mais “mocinha”?? Pois é. Esqueça. Se você procura por isso, estas páginas não são pra você.
Já começo me contradizendo um pouco. As páginas seguintes podem até ser clichê. Contém amores perdidos, esperanças quase mortas, desilusões e felicidades. Mas não é o tipo de depoimento padrão da garota que se apaixona, sofre que nem protagonista de novela mexicana e no fim encontra o príncipe encantado.  Ou do garoto que não se encaixa no grupo do colégio, sofre que nem o garoto órfão de algum filme da sessão da tarde, e no final ele vira herói.
As páginas seguintes são simplesmente um desabafo sincero e confuso de um rapaz normal que beija rapazes e seduz garotas. Que estuda, trabalha, sofre e sorri, como qualquer outra pessoa. Se você está pronto para acompanhar os altos e baixos dele. Seja bem vindo.




Eu tenho uma mania meio estranha. Quer dizer, nem sei se é estranha, pois acho que muita gente a tem. Mas eu acho esquisita. Enfim, tenho a mania de começar as coisas e não ter
Brincadeirinha, foi só pra quebrar o clima. Dessa vez eu vou até o fim.
... Enfim, tenho a mania de começar as coisas e não terminar. Tantos livros, desenhos, músicas que comecei e não terminei. Estão perdidas por aí, por aqui e algumas nem sei por onde.  Eu as vezes tento lembrar desde quando tenho isso. Mas não lembro. Acho que desde pequeno. Lembro que começava a assistir um desenho e já me interessava por um livro  e do livro ia ouvir musica e por aí vai. NA verdade isso não me atrapalha tanto. Não tenho esse habito profissionalmente nem nos estudos. Mas no geral acho super chato. Bom, eu acho que consegui acabar esse assunto pelo menos.
Já vou avisando que sou completamente fora do comum. Então não se espante se durante um assunto eu já ser teletransportado para um outro assunto completamente diferente. E tem algumas coisas que acho meio clichê então prefiro abolir. Apresentações padrão como nos livros em que já começam se apresentando e detalhando toda a sua vida, blhéé!! Não acho legal. Vejo um livro como um amigo. E amigos nós conhecemos aos poucos. Bem devagar, avançando passo a passo na intimidade. Então acho melhor irmos nos conhecendo melhor assim. Aos poucos.
Vocês conhecem uma pessoa bipolar? É, bipolar. Um nome chique pra pessoas ranzinzas que ficam estressadas atoa e de repente já estão de bem com a vida novamente. Eu sou um nível meio que sayajin de bipolar. Estou em uma roda de pessoas me sentindo a pessoa mais feliz da vida e em menos de 2 segundos estou com o humor de um velho ranzinza. Isso é bem chato as vezes. As vezes nem sei explicar o motivo de estar com raiva ou triste. Simplesmente estou. Agora mesmo enquanto redijo estas linhas já oscilei entre felicidade máxima de voltar a escrever e tristeza mórbida de estar em casa em pleno sábado a noite. As vezes penso que sou louco. As vezes tenho certeza.

Eu comecei este livro com a impressão de que seria o melhor texto que já escrevi até hoje. E agora já o acho chato. Mas vou continuar assim mesmo.
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